Lá em abril de 2020, quando tentávamos nos adaptar às restrições impostas pelo isolamento social e lidar com tantas emoções e sensações diferentes, tivemos uma ideia que mudou o modo como percebemos e vivemos a quarentena devido ao novo coronavírus.
A partir desse momento surgiu o Quarentena Criativa. O simples fato de nos movimentarmos para fazer o bem transformou o ânimo da nossa equipe e iluminou o nosso dia a dia com esperança.
Durante quase 90 dias, trabalhamos intensamente: a formulação do projeto, a escolha dos parceiros que nos ajudariam nessa trajetória solidária, a divulgação e o chamamento aos autores. Na primeira fase de reportagens sobre o Quarentena Criativa recebemos apoio de diversos sites e veículos de comunicação, fundamentais em levar essa boa nova aos que desejavam colocar no papel pensamentos e emoções desses dias incertos.
Foram semanas lendo os textos recebidos, debatendo sobre eles, trocando opiniões com o Robertson Frizero, curador desse projeto e nosso grande amigo. Depois da escolha veio a edição, a revisão, o contato com os autores, a parte burocrática de se fazer um livro, o projeto gráfico e o grande presente de ter uma ilustração do Jotapê Pax na capa.
Solidariedade em movimento
Com a obra concluída, em pré-venda, começamos uma segunda fase de divulgação, ainda mais importante. Contar ao mundo que um grupo de escritores havia se voluntariado e doado seus direitos autorais para que o livro Quarentenas se tornasse concreto. Espalhar a notícia de que uma editora de Canoas, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, estava trabalhando de modo voluntário para colaborar com o Centro de Educação Profissional São João Calábria foi a missão dada à Anelise Zanoni. Além de assessora de imprensa da Palavra Bordada, Anelise é uma das autoras presentes na obra.
Dias de planejamento, centenas de e-mails disparados, dezenas de ligações e trocas de mensagens e eis que o Quarentenas ganhou capas e páginas de jornais, sites, reportagens na TV e posts nas redes sociais. O livro, a ação solidária, a editora e os autores foram notícia no Estadão, Época Negócios, Istoé, Correio do Povo, Zero Hora, O Pioneiro, Rede Massa, Diário da Grande ABC, Coletiva.Net, Tribuna, entre tantos outros veículos.
E tudo isso porque lá no início da quarentena decidimos que queríamos fazer algo para ajudar o nosso próximo, a quem mais precisava, mesmo sem poder sair de casa.
Um sincero agradecimento
Então, se você chegou até aqui, ao final desse textão de análise/desabafo/alegria incontidos, muito obrigada!
Se já comprou o seu exemplar digital do Quarentenas, muito obrigada!
Se assistiu nossas lives, muito obrigada!
Se compartilhou os links de pré-venda, venda, as reportagens etc, muito obrigada!
E se você ainda não fez tudo isso, mas fez um gesto similar, ajudando uma instituição que precisa, muito obrigada!
Queremos estimular a leitura, a experiência com novos modos de ler, a escrita, os novos autores, a solidariedade e o amor ao próximo.
Somos assim. Somos a Palavra Bordada. Acreditamos que a sua história merece ser contada. E lida. E compartilhada. E se ela puder mudar a realidade de alguém, ainda melhor.
Vida longa ao Quarentenas!
Carolina Rocha
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