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Foto do escritorCarolina Rocha

O que é um ghost writer?


Você já ouviu falar da expressão ghost writer? Sabe o que ela significa ou o que faz esse profissional? Nesse texto, vamos explicar o que é o que faz um ghost writer, especialmente no segmento não-ficção (pois há os especializados em ficção, mas esse é tema para outro artigo). Você vai descobrir que não se trata de um serviço do outro mundo.


Em tradução livre, o ghost writer é um escritor-fantasma. Ou seja, um escritor invisível. Na prática, ele é um profissional que, com técnicas e habilidades, consegue escrever um texto, discurso ou artigo que é pronunciado ou assinado por outra pessoa.


Quer um exemplo? Pense num discurso de um executivo de uma empresa. Se ele foi escrito por outra pessoa, como um assessor de imprensa ou um profissional de Relações Públicas, essa pessoa atuou como ghost writer para o executivo.


Duas pessoas sentadas frente à frente, a uma mesa de madeira, em um contexto de entrevista ou conversa. Aparecem somente as suas mãos. Uma das pessoas faz anotações em um pequeno bloco de notas. Sobre a mesa, estão também uma pasta, dois celulares, um tablet, um copo com água e uma xícara de café.


Como é o trabalho de um ghost writer?


Uma das dúvidas mais comuns diz respeito ao modo como o ghost writer trabalha. Nossa resposta está relacionada diretamente à experiência e à metodologia que desenvolvemos na Palavra Bordada ao longo dos anos.

Um homem, sentado a uma mesa de madeira, faz anotações em um caderno. Aparece apenas parte de seu rosto, com barba e óculos. Ao fundo, um porta-retratos e um vaso de flores.

Como fazemos? Ouvindo. E muito.


Para auxiliar a colocar as ideias, memórias e conhecimentos de outra pessoa no papel e entender como ela organiza seus pensamentos, é preciso ouvir. Essa escuta atenta permite ao profissional que faz o ghost writer assimilar o vocabulário, os jargões, o modo de se expressar e demais características da comunicação do outro.


Na Palavra Bordada, essa construção ocorre por meio de muitas conversas, entrevistas e leituras. Costumamos dizer que é um trabalho colaborativo, pois é fundamental que o cliente leia, avalie, faça anotações e alterações para que o resultado seja um texto no qual ele se reconheça.


Parte desse efeito é técnica e outra parte é fruto de horas de dedicação e especialização. É como se o ghost writer falasse outra língua, a dos livros, e atuasse como um intérprete do que deve ser dito.



Quem precisa de um ghost writer?


Todo mundo pode precisar e usufruir do trabalho deste profissional. Em geral, pessoas que tenham pouco tempo disponível e um grande conteúdo a ser disseminado são as que mais se beneficiam. Isso porque o ghost writer é um facilitador, que consegue transformar conhecimentos, metodologias e vivências em texto. Nem todo mundo tem essa habilidade, disposição ou tempo.


Sabe quando você precisa ou quer dizer algo, mas não consegue se expressar por escrito e convoca aquele amigo, irmão ou colega para ajudá-lo a escrever um textão para as redes sociais? Então, essa pessoa fez as vezes de um ghost writer para você. Bem mais cotidiano do que se imagina, não é mesmo?


Um homem digitando em um computador, apoiado sobre os cotovelos, em cima da cama. Ao lado do notebook, estão óculos, celular, fones de ouvido, um caderno preenchido com anotações e caneta.


Direitos autorais e o ghost writer


O mercado editorial tem trabalhado de duas formas: na primeira, o ghost writer recebe um valor para executar o seu trabalho e cede ao cliente os seus direitos autorais. Em muitos casos, ele sequer é citado nos créditos do livro. Ou é mencionado de outra forma.

Em frente a uma estante cheia de livros, a imagem mostra a mão de uma pessoa percorrendo as lombadas, conferindo as publicações.

O segundo modo é por meio de coautoria. Assim, o ghost writer passa a receber um percentual das vendas da obra a título de direito autoral. E seu nome é citado e registrado como coautor.


É sempre válido pensar: autor é quem coloca as reflexões e relatos no papel, ou quem apresenta essas ideias, argumentos e conhecimentos em uma entrevista, que depois será transcrita e passará pela sua aprovação ?


Cada projeto tem uma característica, e o fundamental é estabelecer uma relação de respeito e confiança com quem deseja transformar a sua história ou expertise em um livro.


Se você ficou curioso e quer saber mais sobre os serviços de ghost writer, entre em contato com a Palavra Bordada ou deixe aqui a sua dúvida aqui nos comentários!


Esperamos que você tenha gostado!


Quer saber mais? No canal do YouTube da Palavra Bordada, temos um vídeo com todas as informações sobre o tema. Aproveite para se inscrever e acompanhar as atualizações.




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